quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

o fogo sempre exerceu um fascínio extraordinário aos olhos perspicazes do homem que busca...

24 de Dezembro de 2008

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008







...mas "o mundo pertence a quem se atreve", já dizia "não sei quem"... e essa imagem é uma das que mais gosto, das tantas, que chegaram do "fogo poético" grego...
enfim... seguimos...

moésio R.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Revolta libertária na Grécia


Desde a Grécia: Convocação para uma nova internacional
Os políticos e jornalistas ridicularizam nosso movimento, tratando de impor a ele a sua própria carência de racionalidade. Segundo eles, nos rebelamos porque nosso governo é corrupto, ou porque gostaríamos de ter acesso a mais dinheiro, mais emprego.
Arrasamos os bancos porque reconhecemos o dinheiro como causa central de nossas aflições, se quebramos as luzes das vitrines não é porque a vida seja cara senão porque a mercadoria nos impede de viver a qualquer preço. Se atacamos a escória policial, não é só em vingança por nossos companheiros mortos senão porque entre este mundo e o que desejamos, sempre se supõe existir um obstáculo.
Sabemos que é chegado o momento de pensar estrategicamente. Neste momento tão importante sabemos que a condição indispensável de uma insurreição vitoriosa é que ela se estenda, ao menos, em nível europeu. Nos últimos anos temos visto e temos aprendido: as contra-cúpulas pelo mundo, os distúrbios estudantis e nos subúrbios da França, o movimento anti-TAV na Itália, a Comuna de Oaxaca, os distúrbios de Montreal, a agressiva defesa do Ungdomshuset em Copenhague, os distúrbios contra a Convenção Nacional Republicana nos Estados Unidos, e a lista continua.
Nascidos na catástrofe, somos os filhos de una crise global: política, social, econômica e ecológica. Sabemos que este mundo é um caldeirão sem saída. Há que se estar louco para agarrar-se a suas ruínas. Deve ser concertado para auto organizar-se.
Há uma obviedade na recusa total aos partidos e organizações políticas; são parte do velho mundo. Somos os filhos malcriados desta sociedade e não queremos nada dela. Esse é o pecado que nunca nos perdoarão. Atrás das máscaras negras, somos vossos filhos. E estamos nos organizando.
Não nos esforçaríamos tanto em destruir o material deste mundo, seus bancos, seus supermercados, suas delegacias, se não soubéssemos que ao mesmo tempo socávamos sua metafísica, seus ideais, suas idéias e sua lógica.
Os meios de comunicação descreveram todo o ocorrido nas semanas passadas como uma expressão de niilismo. O que não entendem é que no processo de assalto e assédio a sua realidade, temos experimentado uma forma de comunidade superior, de divisão, uma forma superior de organização alegre e espontânea que estabelece a base de um mundo distinto.
Qualquer um poderia dizer que nossa revolta encontra seu próprio fim na medida em que se limita a destruição. Isto seria certo no caso de que junto aos enfrentamentos nas ruas, não houvéssemos estabelecido a necessária organização que requer um movimento a longo prazo: cantinas providas por saques regulares, enfermarias para curar aos nossos feridos, os meios para imprimir nossos próprios jornais, nossa própria rádio. A medida que liberamos território do império do Estado e sua polícia, devemos ocupá-lo, preenchê-lo e transformar seus usos de maneira que sirvam ao movimento. Deste modo, o movimento nunca para de crescer
Por toda Europa, os governos tremem. Asseguramos que o que mais temem não é que se reproduzam os distúrbios locais senão a possibilidade real de que a juventude ocidental encontre suas causas comuns e se levante como uma só para dar a esta sociedade seu golpe final.
Esta convocação vai dirigida a todos que queiram escutá-la:
Desde Berlim a Madri, de Londres a Tarnac, tudo é possível.
A solidariedade deve transformar-se em cumplicidade. Os enfrentamentos devem expandir-se. Devem declarar-se as comunas.
Desta forma, a situação nunca retornará a normalidade. Desta maneira as idéias e práticas que nos unem serão laços reais.
Deste modo seremos ingovernáveis.
Uma saudação revolucionária aos companheiros de todo o mundo. Aos detidos, os libertaremos!
Tradução > Juvei
agência de notícias anarquistas-ana
vento nenhum parou para ouvir o silêncio da noite (Alexandre Brito)
Mais informações ler o Mída Rebelde: http://midia-rebelde-plus.blogspot.com/

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008


cena do filme terra e liberdade

CINECLUBE DO ISVA

APRESENTA NESSE PRÓXIMO SÁBADO DIA 27 DE DEZEMBRO DE 2008 AS 18 HORAS
O FILME TERRA E LIBERDADE.

TÍTULO DO FILME: TERRA E LIBERDADE (Land and Freedom)ITALIA, ESPANHA, REINO UNIDO E ALEMANHA 1986
DIREÇÃO: Ken Loach
DURAÇÃO 109 minutos
ELENCO: Ian Hart, Rosana Pastor, Icíar Bollaín, Tom Gilroy e Marc Martinez
RESUMO: Em meados dos anos 30, David Carr deixa a cidade de Liverpool para lutar por seus ideais na Guerra Civil Espanhola. A Guerra, marcada pela polarização ideológica, uma das características que marcaram o período entreguerras, foi um dos acontecimentos mais marcantes da história do século XX. A crise desencadeada pela Primeira Guerra Mundial, aprofundada pela quebra da economia mundial após 1929, afetou praticamente todo o mundo, gerando grande desemprego e pobreza. Na Europa essa situação foi responsável pela "polarização ideológica", ou seja, pelo desenvolvimento das forças populares de esquerda e, ao mesmo tempo, das forças reacionárias fascistas. Na Espanha, essa situação foi responsável pela Guerra Civil, de 1936 a 39, quando um golpe militar, apoiado pelas forças de direita, provocou a divisão do país. O golpe, pretendia eliminar o regime republicano, instituído em 1931, responsável por uma série de reformas que desagradaram os setores mais conservadores do país, uma vez que os interesses de latifundiários e da Igreja Católica foram duramente atingidos. O conflito teve de um lado os republicanos apoiados pelos grupos de esquerda - comunista e anarquista -, em quanto de outro encontravam-se os grupos fascistas e os setores mais conservadores da cidade. Enquanto a Alemanha e Itália ajudaram diretamente os fascistas espanhóis, Inglaterra e França adotaram uma política de neutralidade. (comentário extraído de Histótia Net: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=423)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008


teve pipoca no cineclube, poetas e espectadores
CINECLUBE ISVA: tempo de reflexões

No sábado, 29 de novembro de 2008, as 18 horas, com a participação de moradores do bairro de Valéria e da Palestina, foi exibido na sede do ISVA o filme “O Quarto Poder” do diretor Costa Gravas (1997). Na parte da tarde, antes do filme, entre 15 e 16:30 h., teve apresentação de Clara Maciel, Antonio Ferreira e Dalva Nascimento, poetas, cantores e compositores populares que se apresentam todas as terças na praça da Piedade em Salvador. O cineclube do ISVA estreou com uma crítica à mídia televisiva, capaz de influenciar e mudar acontecimentos apenas para obter mais audiência e, por conseguinte, mais dinheiro e mais poder.
Lendo o Mídia Rebelde (
http://midia-rebelde-plus.blogspot.com/), um blog anarquista, fico informado que Thoreau, pensador libertário e ecologista do século XIX, que viveu um período numa floresta já detestava “notícias” pois poluíam a nossa mente, templo de reflexões, com banalidades.
O cineclube do ISVA continuará exibindo sempre no último sábado de cada mês filmes que possam provocar novas reflexões, sobre a sociedade, meio ambiente e as relações pessoais. Além disso, o cineclube oferece aos moradores de Valéria e bairros vizinhos a oportunidade de assistir e debater filmes de boa qualidade.