sábado, 23 de agosto de 2008

A questão socioambiental

A questão socioambiental

Inúmeros bairros de Salvador, como Valéria, Palestina, Águas Claras, Mata Escura, estão perdendo extensas áreas verdes, com a poluição e devastação de nascentes de rios, cachoeiras, lagoas, represas e córregos, em função do descontrole do crescimento urbano. Uma parte da população assiste atônita ao confronto entre natureza e sociedade. Ignora a riqueza que está diante de si, deixando-a escapar por entre os dedos e, desse modo, perdendo-se inúmeros espaços potencialmente de sociabilidades.
A preservação de áreas verdes na periferia da cidade de Salvador e, em especial em Valéria, é uma atividade em que toda a comunidade deve estar envolvida, moradores, associações, universidades, escolas, órgãos públicos, empresas. Pretendemos implantar um centro de educação ambiental. O projeto pretende contribuir também com a recuperação da área, gerando desenvolvimento social e ambiental.
O bairro de Valéria, situado na periferia de Salvador, com uma população aproximada de 70.000 habitantes possui apenas 5 escolas públicas, localizado ao lado esquerdo da saída de salvador pela BR-324, está incluído entre os reconhecidos pela Secretaria Municipal de Educação como um dos que possuem um crescente déficit de escolas. Este bairro concentra menos escolas do que em áreas urbanisticamente mais estruturadas localizadas, por exemplo, na orla de Salvador.
Segundo dados da Secretaria Municipal de Educação, no bairro de Valéria existem apenas três escolas que oferecem o ensino infantil e fundamental (até a 4ª série). Nenhuma dispõe de vagas para os novos alunos. Na Palestina, bairro próximo a Valéria, há também um déficit de vagas para a pré-escola e para as primeiras séries do ensino fundamental. A Secretária Municipal de Educação declarou em entrevista publicada pelo Jornal A Tarde de 19 de janeiro de 2005 que “não podemos ter regiões como Valéria, Cajazeiras e São Caetano com falta de vagas e outras na Orla com unidades escolares em que existem vagas e não há alunos, como a Raimundo Brito em Amaralina” (p.4).

Nenhum comentário: