quarta-feira, 31 de dezembro de 2008




não se trata de um concurso para saber qual a melhor, não somos favoráveis a essas coisas, mas chegou por email nova proposta de logomarca para o isva, projeto gráfico de H. Silva. estamos pensando em editar camisetas e colocar nos cartazes as diferentes propostas.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Nova logomarca do ISVA


Enfim...depois de várias idéias estamos colocando uma nova proposta de logomarca para o nosso instituto, esperamos que voces opinem sobre a nova proposta. O projeto gráfico é de El brujo do blog: http://ohomemrevoltado.blogspot.com/

História de uma escola libertária: Paideia



Paideia começou a funcionar em janeiro de 1978 em Mérida (Badajoz), Espanha. Suas origens se encontram em Fregenal de la Sierra e em seu desejo da “Escola em Liberdade” abortado pela Administração franquista. Sua iniciativa veio da mão de três profissionais da educação: Concha Castaño Casaseca, Mª Jesús Checa Simó e Josefa Martín Luengo. Desde 1978 até hoje, 30 anos, a Escola Livre mantém a mesma ideologia e as mesmas finalidades.
Na atualidade, se caracteriza por uma volta ao projeto inicial. A autogestão voltará a ser a estrutura fundamental da dinâmica vivencial e educativa da escola. As assembléias são novamente o órgão consultivo e decisório de tudo o que se faz. Os valores da anarquia voltarão a ser a base da educação voltada para a liberdade. Realizam-se novos projetos integrando a eles experiências adquiridas. Ampliam-se as etapas educativas. Em relação aos pequenos, começam a admitir crianças de 18 meses até os 16 anos.
Começam as campanhas auto-geridas para pessoas jovens, para terem experiência de liberdade com os alun@s da escola e crianças de outras comunidades, cujos pais e mães tem ideologia libertária, com a colaboração das Mulheres Livres de Madrid. A cada ano mais pessoas começam a ajudar a realização das práticas da escola. São feitos muitos trabalhos sobre o projeto Paideia. Publicam-se em várias revistas espanholas e estrangeiras a dinâmica de funcionamento e as bases ideológico-pedagógicas. As visitas à escola se ampliam de tal maneira que precisam ser reguladas para que não interfiram na dinâmica normal. As mães e os pais que deixaram suas filhas e filhos na escola colaboram mais do que nunca com o projeto libertário, isso reflete profundamente nas personalidades d@s alun@s, em sua maior conscientização ideológica e social, sua maturidade social e prática dos valores éticos da anarquia. A assembléia recuperou seu caráter consultivo e decisório. A Autogestão acontece com a participação de tod@s que formam o coletivo. O mesmo acontece com o Coletivo Educativo. A cooperativa deixou de ter participação na Escola. O Coletivo é a base ideológica e o órgão decisivo e de discussão. A liberdade não é somente individual, mas também Coletiva. Sai a primeira turma Secundária, que se incorpora ao terceiro ou quarto ano da ESO, nos Institutos. Suas características pessoais indicam claramente que receberam um tipo de educação diferente. Se caracterizam por: Sentimento de responsabilidade, .Defesa da liberdade e da justiça, Tolerância e diálogo, Defesa dos valores da Anarquia, Transmissão da ideologia em seus trabalhos de classe, Crítica social ao sistema de educação tradicional.
Atualmente as pessoas que pertencem ao coletivo são: Josefa, Concha, José Luis, Lali, Olalla, Lidia, Teresa, Fernando, Mabel y Eloy.

domingo, 28 de dezembro de 2008

A escola com que sempre sonhei

para-fraseando Rubens Alves "A Escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir": Paidéia é uma escola alternativa à clássica [baseada em provas, prêmios e punições], donde os alunos organizam seu tempo e a convivência com os educadores, gerindo-se, pois, através de assembléias e partindo da idéia de uma liberdade responsável e um desenvolvimento apoiado, mas não dirigido, pela sociedade. Situada em Mérida (Espanha), nela convivem durante todo o dia (comem ali) crianças entre 18 meses e 16 anos junto com educadores, colaboradores e observadores. Tem um corpo de princípios considerados fundamentais, e que todos devem aceitar: nega-se o princípio da autoridade, luta-se contra a violência, a competitividade e o consumismo, buscando fomentar a cooperação e o desenvolver uma crítica à sociedade desde um ponto de vista anarquista •
transcrito do http://es.wikipedia.org/wiki/Paideia_(escuela)

Cineclube do ISVA

A exibição do filme Terra e Liberdade no sábado 27, no cineclube do ISVA, contou com a participação de cerca de 35 espectadores. Sala cheia considerando o nosso espaço. Aos poucos o cineclube vai se firmando como uma opção de arte para os valerianos, palestinos e de outros bairros de Salvador que foram prestigiar. A pipoca rolou, passando de mão em mão, a bacia cheia delas, coletivamente era degustada enquanto o drama de uma guerra, muito complexa, se desenrolava. A revolução espanhola, aparentemente composta por dois blocos em luta, foi um caldeirão de ideologias e práticas em confronto. Os anarquistas por seu lado tiveram uma participação muito forte pois sua central sindical a Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNT) era uma das mais fortes e atuantes, além disso, foram os anarquistas que perceberam a importancia de que em meio à guerra uma outra proposta social poderia ser implantada, coletivizando a terra e autogerindo as indústrias. Após o filme, o debate surgiu ressaltando as experiências libertárias na Catalunha e relacionando com a questão do Movimento dos Sem Terras (MST) aqui no Brasil. Essa relação foi levantada pelo companheiro Rodrigo Mortari que desenvolve trabalhos com base no teatro do oprimido (a) nos assentamentos do MST e das áreas de quilombolas aqui na Bahia e, que está nesse momento, visitando o ISVA. Rodrigo e Maira que já se disponibilizaram a realizar oficinas de teatro no ISVA, fazem parte do COLETIVO LIBERTÁRIO "LUTANDO PELA GÊNEROLIZAÇÃO DA LIBERDADE" que surgiu de uma enorme necessidade de combater as diferentes formas de preconceitos (machismo, racismo, preconceito de classe e sobre tudo que é diferente). Eles trabalham com o Teatro da/o Oprimida/o adaptado aos princípios libertários, chamado por eles de Teatro da/o Oprimida/o Libertário (TOL), nas comunidades quilombolas, apresentando uma sensibilidade maior em lidar com as opressões. De acordo com o documento do coletivo, o termo criado gênerolização, refere-se a generalização da reflexão, da discussão, ação e luta pela igualdade das oportunidades de gênero.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Autonomia e autogestão

"Trata-se de criar um novo tipo de relação pedagógica por meio da qual a autonomia e a imaginação possam ser permanentemente construídas para que não se transformem em mistificação, tal como previa Castoriadis.
A idéia da autonomia e autogestão como projeto de formação educacional se disseminou, mas, deve ser vista como um projeto a ser desenvolvido nos limites dados pelas relações de força presentes em todas as sociedades.
Como se discutiu anteriormente, em fins dos anos de 1970, algumas experiências autogestionárias no âmbito político decompunham-se diante das dificuldades impostas pelas relações sociais de produção capitalistas de mercado ou pela coerção do Estado socialista nos moldes da experiência iugoslava, ou buscavam, ainda, novas formas de organização autônoma das classes trabalhadoras." (Angela Martins)